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Quatro dias na Histórica Berlim (Parte 2)

Atualizado: 6 de jul. de 2022

Viajamos em

ABRIL de 2014

Nos nossos dois últimos dias de Berlim, visitamos o incrível Museu Pergamon na Ilha dos Museus e fomos no triste Campo de Concentração de Sachsenhausen.

"O Trabalho Liberta": que ironia...

Ilha dos Museus e a Catedral de Berlim

Começamos o nosso terceiro dia na cidade na Ilha dos Museus. Descemos na estação Oranienburger Straße e andamos uma bela caminhada de quase 20 minutos! Demos uma voltinha ali por perto e passamos pela Catedral de Berlim (não conseguimos entrar, estava tendo algum evento privado da páscoa, eu acho).

Estação de metrô

Sinagoga de Berlim no caminho

A rua estava bem vazia em razão da páscoa

Pergamon Museum

Altes Museum

Berliner Dom (Catedral de Berlim)

Haus der Kunst

A chegada no Pergamon Museum

A Ilha dos Museus, ou Museumsinsel, abriga cinco museus interessantes e é linda. Por lá você encontra: Museu Pergamon; Altes Museum; Neues Museum; Alte Nationalgalerie e o Museu Bode. Além dos museus, também se localizam na ilha a Catedral de Berlim (Berliner Dom) e o jardim Lustgarten.

Pergamon Museum

Escolhemos apenas um para visitar, o Pergamon. Compramos a entrada pela internet (clique aqui) o que nos poupou uma fila gigantesca.

#ficaadica: quanto mais tarde, maior a fila, então, vá cedo!

Filinha ainda modesta quando chegamos

Escolhemos esse museu porque achamos que seria uma proposta diferente, algo que só poderíamos ver ali. O Pergamon Museum é famoso por suas grandiosas reconstruções de vários monumentos antigos. Esse tipo de exposição não é tão facilmente encontrado em outros museus, o que faz do Pergamon um museu único.

Dos que mais gostamos, estão o Altar de Pérgamon, que dá nome ao museu, o Portão de Ishtar e as Portas do Mercado de Mileto.

O Altar de Pérgamo

O altar em uma visão mais ampla (e eu bem pequeninha ali no meio)

Acho que o Alan se empolgou um pouco #imperadorfeelings

Portas do Mercado de Mileto

No detalhe

Portão de Ishtar

Difícil enquadrar tudo

Detalhes de pertinho

Uma reprodução do Portão na antiga cidade mesopotâmica da Babilônia

A Fachada de Mshatta, que pertenceu ao palácio de mesmo nome: são 33 metros de comprimento e 5 de altura!

Uma réplica do Código de Hamurabi. O original está no Louvre em Paris.

O Museu de Arte Islâmica (uma das três seções do Pergamon) tem, além da Fachada de Mshatta, diversas outras obras do mundo islâmico.

O audioguia é de graça e vale a pena (quase indispensável, na verdade) para entender um pouco mais do que se está vendo.

Audioguide (de graça, eba!)

Fila gigantesca quando saímos!

Campo de Concentração: Sachsenhausen

Depois, juntamos nossas energias para a longa viagem até o Campo de Concentração de Sachsenhausen. O trem vai até Brudeweiser e de lá pegamos um ônibus até o Campo (na verdade, o trem deveria ir até mais próximo ao campo, mas está com problemas no final da linha e o ônibus está complementando o trajeto). Ainda andamos mais uns 15 minutinhos até chegar no Campo. Ufa! Mas o esforço valeu a pena - a visita ao campo é marcante.

No caminho para o Campo depois que descemos do Ônibus

Acabamos cortando caminho por essa rua e achamos muito bacana a vizinhança

Logo na chegada, fomos alugar o audioguide. Achei que teria sido melhor ter pago um guia para explicar todos os episódios e cenários do campo. Acabamos pagando uns 6 euros pelo audioguide que achei bem ruinzinho. As explicações eram prolixas, longas e tinha que ter muita paciência para escutar tudo...Achei pouco dinâmico, sabe?

#ficaadica: vale procurar o serviço de um guia!

Audioguide

Nem foto podíamos tirar da recepção (tiramos mesmo assim, ha!)

Apesar de ser menos chocante do que eu achei que seria, não deixa de ser dramático reviver um pouco desse episódio tão horrível para a história da humanidade. O campo não mostra muitas imagens explícitas do que aconteceu por ali. A maior parte das coisas fica na sua imaginação mesmo. O que mais me intrigou foi a barraca dormitório e sanitários dos prisioneiros. Até o cheiro embrulhava o estômago...

Entrada do Campo

A entrada no espaço que era reservado aos prisioneiros

Uma panorâmica do campo: muito menor que outros, como Auschwitz, mas ainda assim gigantesco

Apenas esses galpões foram mantidos, mas em cada pedaço preenchido por pedras havia outros galpões.

Os galpões mantidos eram aqueles destinados a abrigar os judeus. Mas negros, ciganos, homossexuais e outras etnias foram mantidas prisioneiras nesse campo que serviu no começo como uma espécie de triagem. Como esse campo era muito próximo de Berlim, a intenção era que não abrigasse tantos prisioneiros como outros campos mais afastados fora da Alemanha. Por isso, a maioria dos que passaram por ali ficaram pouco tempo antes de serem enviados para outros campos. Com o final da guerra, eles passaram a executar ali mesmo.

O interior dos galpões, na parte destinada às necessidades.

Dormitórios abarrotados são narrados por diversos guias. Se um ficasse doente de algo contagioso, todos ficavam.

A área destinada aos banhos (se é que podemos chamar isso de banho, né...)

Essa era a prisão. Sim, os prisioneiros ainda poderiam ir parar na prisão

Existem diversas homenagens em cada uma das celas

Centenas e centenas de relatos se estendem ao longo desse muro

Aqui, ocorreu a execução em série de 10.000 soviéticos

Após o fim da guerra, esse campo foi utilizado como prisão soviética. Os horrores continuavam...

Homenagem aos que perderam suas vidas na entrada das câmaras de gás

Aqui era a vala de fuzilamento

É realmente bem triste. A sensação na saída é de um vazio...

A viagem de volta é igualmente longa, então, sugerimos que vocês conheçam a lanchonete do local - tem uns sanduíches bem gostosos - nos impressionou.

Mais gostoso que parecia!

Compras na Primark

No último dia de viagem, fizemos algumas comprinhas lá na disputada Primark, do outro lado da cidade. Foi difícil achar essa loja, minha nossa!Tínhamos colocado no google, mas não aparecia o endereço certo. Só com a ajuda das pessoas na rua mesmo que achamos (fui parando todo mundo que tinha a sacola da loja na rua hahaha)...A localização dela é essa (Walther-Schreiber-Platz), ó:

Desça na estação U-Bahn Walther-Schreiber-Platz

ô lojinha barata!

Topografia do Terror

Antes de ir embora, e como era logo ao lado do nosso hotel, visitamos a Topografia do Terror. Nós já tínhamos passado por lá à noite, mas queríamos observar a exposição com mais calma.

A exposição tem total enfoque na "parte negra" da história alemã

Cartazes sobre espionagem durante e após a guerra

Hitler e Mussolini

Logo atrás da exposição, há um grande pedaço do muro ainda de pé

Há também uma parte coberta. São alguns andares de exposição, com detalhes e detalhes históricos

Esse é o muro, na parte da topografia do terror, à noite. Meio assustador, né? Mas nos sentimos muito seguros em Berlim

Indo de trem para Praga

Acordamos cedinho no dia seguinte para pegar o trem que nos levaria até Praga (são quase 6 horinhas de viagem). Do nosso hotel até a estação central Berlin Hauptbahnhof (ou simplesmente, Hbf) fomos de metrô - mas nos arrependemos. Achei que seria muito mais rápido, mas de manhã cedinho, ainda mais no domingo, as baldeações entre as estações demoram em média 15 minutos - quase perdemos o trem! Que correria... Depois, descobrimos que o táxi custaria apenas 8 euros. Muito mais fácil - fica pra próxima!

Esperando entre as baldeações do metrô

Cara de sono..acordamos antes das 5 da manhã nesse dia

Vagão do trem

Cabine antes da nossa bagunça hehe

Ficamos deitados assim a viagem toda

Compramos as passagens do trem DB Bahn pela internet (clique aqui). Mas demos a mancada de não reservar os assentos na hora da compra. Não dá pra reservar depois nesse tipo de passagem internacional e ficamos a viagem inteira tensos de chegar alguém e termos que mudar de assento ou até ficarmos separados. Até que deu tudo certo, mas aconselho comprar os assentos antes. Até porque a viagem é longuinha, são 5h50 de viagem - muito tempo para não ter uma viagem confortável e tranquila.

Os visuais durante a viagem de trem são de tirar o fôlego

Tax Refund ou Tax Free no Aeroporto de Berlim

Antes de terminar, uma dica que gostaríamos de reforçar é acerca do Tax Refund na Alemanha. O negócio funciona mesmo. Demos bobeira em alguns itens, mas o Alan comprou um Playstation 4 na Saturn e recebeu aproximadamente 10% do valor da compra de volta. Para isso, basta na hora da compra solicitar à loja que preencha e carimbe o formulário para realizar o Tax Free. No aeroporto procure o local certo e dê andamento no procedimento. Eles dão o dinheiro em espécie na hora!

O primeiro passo é conseguir o "stamp". Para conseguir o "stamp" vc precisa preencher um formulário e apresentar os comprovantes solicitados. Atenção ao horário de funcionamento (de 6:00 às 20:00).

Com o stamp, basta se dirigir ao guichê correto e receber sua graninha. Da pra salvar aqueles gastos do Free Shop hehe

E assim acaba nossa jornada "berlinística" :)

Beijos,

Corinne

Ímã dessa Viagem:

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Autora | Corinne Sciortino

Formada em Direito e com vocação para viajar pelo mundo ! Minha obsessão é provar as mais diversas gastronomias, me perder pelos destinos e sempre sonhar com as próximas viagens.

Espero que goste de acompanhar as minhas andanças por aí.

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